Está acontecendo mais um evento surreal no Rio Grande do Sul. Uma minoria barulhenta invadiu as escolas públicas (muitos deles nem são alunos !!) e não deixa a maioria que quer ter e dar aulas entrar. Os pais e os alunos que não querem perder o ano e que sabem que isto é apenas um circo político que foi montado pedem ajuda para a justiça e não são atendidos.
A invasão maquiada de ocupação é feita sob o manto de um pretexto nobre, que seria reivindicar por melhorias na estrutura das escolas. Por que muitas destas escolas realmente precisam de reparos e até de restauração, estes motivos, como iscas, atraem a simpatia da opinião pública. Mas os verdadeiros motivos são outros. A campanha eleitoral em Porto Alegre já começou. As lideranças do PSOL, infiltradas nas escolas, manipulam alguns alunos e os fazem seguir a cartilha do aluno-militante treinado na doutrinação do marxismo cultural.
A advogada Maria Cristina Hofmeister Meneghini faz um relato estarrecedor do que está acontecendo. Conta que foi como voluntária a uma audiência solicitada pelos alunos que querem ter aula na Vara Adjunta de Conciliação Pré-processual em Porto Alegre. Só para termos uma ideia da clara intenção política envolvida no episódio, Cristina relata que o advogado dos alunos invasores é um funcionário da Câmara Municipal e assessor de vereadora do PSOL.
Participaram da audiência o secretário da educação, uma representante do Ministério Público do Estado e outra da Defensoria. As reivindicações dos invasores foram lidas. Vejam bem, eles querem merenda de qualidade, refrigeração em sala de aula, recuperação dos estabelecimentos e salário melhor para os professores. Mas não é só isto. Claro que não. Eles exigem, para liberarem as escolas, o afastamento completo da PL nº 44 , que visa uma parceria público-privada para investir em educação, e da PL nº 190/2015 que pretende acabar com a doutrinação ideológica nas escolas.
Após as manifestações de ambas as partes, de forma surpreendente, o MP e a Defensoria disseram que a decisão é não interferir. A verdade é cruel e injusta, não há quem garanta e proteja o legítimo direito dos alunos de ter acesso à educação. Cristina relata que os invasores ameaçavam “radicalizar a luta” se não fossem atendidos enquanto os alunos que querem assistir as aulas não são levados em consideração porque não ameaçam, não depredam, apenas exercem sua cidadania dentro da lei e buscam ajuda onde deveriam, em uma democracia, ter seu pleito imediatamente atendido.
As pautas são claramente do PSOL. Isto só mostra para todos nós o quanto o projeto de lei estadual e municipal do Escola Sem partido, justamente um dos Projetos de Lei que eles querem derrubar, é absolutamente necessário e que não podemos desistir dele. Este projeto precisa ser aprovado. Sobre o falso discurso de que o Escola Sem partido visa censurar os professores, os partidos de esquerda querem manter sua doutrinação livre, criando massa de manobra, acabando com o futuro de gerações de estudantes. O governo deveria entrar com reintegração de posse nas escolas. Mostrar pulso e resolver este problema. Defender o direito da maioria, que quer ter aulas. Estão esperando o que? Isto não é democracia, é covardia, é omissão, é desrespeito com a sociedade em nome de uma tolerância excessiva com quem só sabe agir desrespeitando o direito dos outros.
Isto é mais um exemplo de que a sociedade civil precisa se unir, se organizar e se manifestar sobre estes temas. Não podemos deixar isto sem resposta. Não podemos ser comandados por uma minoria, radical, que não tem interesse verdadeiro em melhorar a educação e a vida dos alunos, mas apenas em exercer controle sobre o aparato das escolas e seus alunos e, assim, chegar ao poder.