A linguagem não binária, também denominada linguagem neutra, é um fenômeno social, político e linguístico vinculado às lutas identitárias de grupos LGBTQ+
Essa imposição de mudança na linguagem vem causando um problema educacional grave em nosso país, onde a norma culta pode ser destruída em nome de um coletivo que não sabe sua própria definição, logo, a maioria é incomodada com uma ditadura verborreica. Não refiro-me aqui às opções sexuais e como queiram ser chamados, mas não envolvam suas questões pessoais ao meio educacional.
Por conta dessa TIRANIA que vem adentrando salas de aula, meios culturais e a rede de internet, protocolamos em Porto Alegre RS o PL 77/2021 que proíbe a “linguagem neutra” ou “linguagem não-binaria” na grade curricular, material didático das escolas e repartições públicas municipais. O projeto está em tramitação.
A turma da lacração precisa aprender e entender que nossa norma culta da língua portuguesa, no latim, nós tínhamos a terminação em ‘U’ que representava o gênero neutro. Quando o latim deu origem ao português, o masculino passou a compreender o gênero neutro. Por isso que, quando dizemos ‘bom dia a todos’ estamos nos referindo a homens e mulheres, sem excluir nenhum gênero. Além disso, substituir as letras ‘a’ e ‘o’ ao final das palavras por ‘e’ com a prentensão de neutralizar o gênero é ignorância e simboliza autoritarismo.
Por fim, essa ideia absurda de mexer na linguagem para beneficiar quem quer que seja, gera dificuldade para disléxicos, surdos e mudos que usam de softwares já engajados no modo culto. Logo, a neutralidade revolucionária da língua é uma discriminação de fato às pessoas com deficiência.
Não permitiremos atos revolucionários em nossa amada língua culta portuguesa.